Analistas internacionais também preveem queda de Temer, destaca Humberto

 

 Para o líder da Oposição, Humberto Costa, a permanência de Temer no governo gera um ambiente ainda mais instável na economia brasileira e prejudica a imagem do país internacionalmente.  Foto: Roberto Stuckert Filho

Para o líder da Oposição, Humberto Costa, a permanência de Temer no governo gera um ambiente ainda mais instável na economia brasileira e prejudica a imagem do país internacionalmente. Foto: Roberto Stuckert Filho

 
Analistas dos Estados Unidos e da Europa já estão dando como certa a saída do presidente Michel Temer (PMDB) do cargo. Diretor de pesquisa macro da América Latina da Oxford Economics, Marcos Casarin, prevê como inevitável a saída do peemedebista antes do final do seu mandato. Já a consultoria norte-americana de risco político Eurasia avalia que é de 70% a probabilidade de o presidente Michel Temer cair. O percentual é bem acima dos 20% estimados desde dezembro do ano passado.
Para o líder da Oposição, Humberto Costa, a permanência de Temer no governo gera um ambiente ainda mais instável na economia brasileira e prejudica a imagem do país internacionalmente. “Tiraram uma presidente honesta e legitimamente eleita, numa manobra política e chamaram isso de pedalada fiscal. Agora, o que a gente vê é um grande esquema de corrupção, um gigantesco lamaçal político e um presidente sem voto que se segurando nas cordas. Até quando o País vai aceitar isso?”, questionou o senador.
Em gravação feita pelo presidente da JBS, Joesley Batista, e vazada na semana passada, Michel Temer aparece conversando sobre os planos do executivo para obstruir a Operação Lava Jato. Desde então, a pressão sobre o peemedebista tem aumentado e aprofundado a crise política no País. Antigos aliados políticos, inclusive, têm defendido abertamente a renúncia do peemedebista.
Segundo Humberto, apenas as eleições diretas conseguiriam tirar o País da instabilidade política que enfrenta agora e ajudará na retomada da confiança internacional. “A verdade é que o Brasil só conseguirá sair do buraco que cavaram para ele com eleições diretas, com o povo opinando sobre qual o modelo de país que queremos viver. Esta Câmara dos Deputados não tem legitimidade nenhuma para escolher o sucessor deste presidente da República. De uma vez por todas, precisamos dar voz às pessoas e respeitar as urnas”, sentenciou Humberto.