As bancadas do PT no Senado e na Câmara protocolaram, nesta quarta-feira (15), nove requerimentos de convocação, solicitação de depoimento e pedidos de informação para esclarecer os atos de desvio e abuso de poder praticados contra o ex-presidente Lula no dia 8 de julho deste ano. A ação contou com o apoio do líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), que criticou duramente as ilegalidades cometidas contra Lula na ocasião.
Os parlamentares das bancadas querem explicações da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, do presidente do TRF-4, desembargador Thompson Flores, e do diretor-geral da PF, Rogério Galloro.
Naquele 8 de julho, um domingo, o desembargador plantonista do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Rogério Fraveto, determinou a soltura de Lula, em resposta a um pedido de liberdade apresentado por parlamentares do PT. Porém, a decisão não foi cumprida por conta de uma série de interferências indevidas cometidas por outros desembargadores do tribunal, incluindo o presidente do órgão.
“Nós já havíamos denunciado a série de abusos ocorrida contra Lula. Agora, vimos a confirmação de tudo aquilo que dissemos na entrevista dada no fim de semana pelo diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro. Ele contou os bastidores de toda a trama que armaram para descumprirem a ordem judicial e manterem Lula preso, inclusive por meio de telefonemas”, afirmou Humberto.
Para Humberto, só quem tinha jurisdição sobre o processo de Lula na Lava Jato, naquela data, era o desembargador de plantão Rogério Favreto. Ele acredita que o momento vivido pelo país é grave e o conjunto de informações descrito por Galloro, que detalham os fatos ocorridos naquele domingo, a partir da interferência indevida de muitas autoridades para impedir a soltura de Lula, é absolutamente ilegal.
“As declarações de Galloro não deixam qualquer dúvida de que houve uma ação realizada por agentes públicos para que a medida judicial não fosse cumprida. O objetivo era evitar a liberdade de Lula a qualquer custo, infringindo as normas”, afirmou o senador. Ele ressaltou que o país não está diante de um processo judicial, mas sim da utilização dele como arma de perseguição política.
“Observamos a questão, cada vez mais sintomática, da seletividade e da não distinção entre julgador e acusador. E isso é muito mais grave quando revelado por um diretor-geral da Polícia Federal”, resumiu. “Queremos, então, que as autoridades responsáveis sejam convocadas à Câmara e ao Senado para que prestem todos os esclarecimentos necessários sobre o caso. Elas são as principais interessadas em colocar tudo em pratos limpos. Não querer falar é assinar uma confissão de culpa.”
Os parlamentares das bancadas querem explicações da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, do presidente do TRF-4, desembargador Thompson Flores, e do diretor-geral da PF, Rogério Galloro.
Naquele 8 de julho, um domingo, o desembargador plantonista do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Rogério Fraveto, determinou a soltura de Lula, em resposta a um pedido de liberdade apresentado por parlamentares do PT. Porém, a decisão não foi cumprida por conta de uma série de interferências indevidas cometidas por outros desembargadores do tribunal, incluindo o presidente do órgão.
“Nós já havíamos denunciado a série de abusos ocorrida contra Lula. Agora, vimos a confirmação de tudo aquilo que dissemos na entrevista dada no fim de semana pelo diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro. Ele contou os bastidores de toda a trama que armaram para descumprirem a ordem judicial e manterem Lula preso, inclusive por meio de telefonemas”, afirmou Humberto.
Para Humberto, só quem tinha jurisdição sobre o processo de Lula na Lava Jato, naquela data, era o desembargador de plantão Rogério Favreto. Ele acredita que o momento vivido pelo país é grave e o conjunto de informações descrito por Galloro, que detalham os fatos ocorridos naquele domingo, a partir da interferência indevida de muitas autoridades para impedir a soltura de Lula, é absolutamente ilegal.
“As declarações de Galloro não deixam qualquer dúvida de que houve uma ação realizada por agentes públicos para que a medida judicial não fosse cumprida. O objetivo era evitar a liberdade de Lula a qualquer custo, infringindo as normas”, afirmou o senador. Ele ressaltou que o país não está diante de um processo judicial, mas sim da utilização dele como arma de perseguição política.
“Observamos a questão, cada vez mais sintomática, da seletividade e da não distinção entre julgador e acusador. E isso é muito mais grave quando revelado por um diretor-geral da Polícia Federal”, resumiu. “Queremos, então, que as autoridades responsáveis sejam convocadas à Câmara e ao Senado para que prestem todos os esclarecimentos necessários sobre o caso. Elas são as principais interessadas em colocar tudo em pratos limpos. Não querer falar é assinar uma confissão de culpa.”