Brasil Sorridente mudou a saúde no país, diz Humberto

HC no plenário discurso brasil sorridente
Criador do programa na época em que foi ministro da Saúde (2003-2005) do Governo Lula, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), foi esta terça-feira (10) à tribuna da Casa para comemorar os 10 anos do Brasil Sorridente, que é hoje o maior e um dos mais eficientes de programa de saúde bucal do mundo. Desde 2004, quando foi criado, o número de equipes do Brasil Sorridente aumentou 543% e, atualmente, mais de 80 milhões de brasileiros são atendidos regularmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Para Humberto, o governo do PT mudou radicalmente a maneira de se fazer política bucal. Segundo ele, o PSDB, nos oito anos em que governou o Brasil, não se preocupava com a prevenção e o tratamento dentário das camadas mais carentes da população, algo que mudou significativamente na última década.
“Faço questão de repetir aqui a frase dita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: ‘Eu gostaria que começassem a pensar o seguinte: antigamente, falavam: o frango foi o herói do Real, depois foi o iogurte. Agora, eu acho que é a dentadura. Vai ver os pobres botando dente’”, sublinhou Humberto.
Segundo o senador, esse pensamento sintetiza bem a falta de atenção que os adversários tinham e têm com a população mais carente do país. “Antes do Brasil Sorridente, nos governos do PSDB, praticamente não havia atendimento dentário no nosso sistema de saúde. E aquilo que existia, funcionava precariamente”, ressaltou.
O líder do PT afirmou que, atualmente, existem 1.013 Centros de Especialidades Odontológicas espalhados pelo país e mais de 23,1 mil equipes de saúde bucal que trabalham nos postos de saúde em todas as regiões. “Graças a isso, o Brasil faz parte, hoje, do grupo de países com baixa incidência de cárie aos 12 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde”, declarou.
No total, o governo federal investiu R$ 7 bilhões no programa. “O nosso norte é garantir às brasileiras e aos brasileiros o direito de sorrir, o direito de comer com dignidade, o direito, enfim, do acesso integral à saúde”, ressaltou o senador.