Foto: Ricardo Stuckert

O senador Humberto Costa (PT-PE) esteve, nesta sexta-feira (3), em São Paulo, reunido com o ex-presidente Lula. Os dois conversaram sobre o cenário político em Pernambuco e no Brasil e discutiram estratégias para reforçar a oposição ao governo de Jair Bolsonaro. Para Lula, é preciso construir um amplo caminho de entendimento para derrotar Bolsonaro e reconstruir o país. 

Segundo Humberto, o ex-presidente estava bastante animado com a repercussão da sua entrevista, na noite da última quinta, ao programa PodPah, podcast que possui transmissão ao vivo pelo YouTube. A edição bateu recorde de audiência e somou mais de 2 milhões de acessos durante a live. Além disso,  a entrevista foi o assunto mais comentado no Twitter Brasil e um dos mais comentados no mundo. 

Por onde Lula tem andado, com quem tem conversado, tudo tem repercutido muito bem, suas falas têm sido muito bem acolhidas. Porque ele hoje representa a esperança de milhões de pessoas por um país melhor”.

Senador Humberto

De acordo com o parlamentar, ninguém aguenta mais a gasolina aumentando a cada dia, os preços nos supermercados pela hora da morte, a falta de emprego, a fome que acomete 20 milhões de mulheres, homens e crianças. “Enquanto isso, Bolsonaro anda de moto, faz a festa com aliados em Dubai, sai distribuindo ódio por onde passa, banca o Centrão com o orçamento do país e relega os brasileiros ao esquecimento. Ele faz tudo, menos demonstrar interesse em resolver os problemas reais da população”, afirmou Humberto.

O senador disse que, apesar de ainda não ter definido se irá realmente disputar as eleições, Lula está animado em construir uma alternativa forte ao governo Bolsonaro. O ex-presidente tem defendido a união de forças para derrotar de vez “este projeto nefasto que vem destruindo o Brasil”. “O país não suportará outros quatro anos desse governo. Por isso, precisamos estar juntos. A nossa prioridade número um é derrotar Bolsonaro e todo esse modelo de governo que dá tudo aos mais ricos e que nega qualquer coisa aos pobres, tanto no Brasil como em Pernambuco. Não podemos mais conviver com retrocessos”, disse.